#caovivendocomeles

A exposição "Natureza Urbana: quando a vida rompe o concreto" faz parte do projeto Caminhos da arte do Shopping Center 3,
e tem o intuito de promover a cultura de forma acessível para o público do shopping.
O fotógrafo Riberto Frederico conta que a mostra parte de um ensaio fotográfico que revela a força silenciosa da natureza diante da urbanização acelerada. Em meio ao concreto e à impermeabilização das cidades, a vida insiste, rompe frestas e reconquista pequenos espaços, oferecendo não apenas beleza, mas também um alerta. Este projeto propõe um olhar atento para as manifestações naturais que resistem à urbanização, convidando o público a enxergar beleza, persistência e esperança nos detalhes quase invisíveis da paisagem urbana, e também propõe uma reflexão sobre a relação entre o urbano e o natural. Mais do que documentar, as imagens instigam um olhar mais atento, sensível e crítico para a presença resiliente da natureza no cenário urbano.

#home

CICATRIZ NATURAL

Fotógrafo: Riberto Frederico

Na rachadura da muralha cinza, brota o inesperado. É ali, na linha da ruptura, que a natureza encontra passagem e revela sua presença silenciosa.
📖 As samambaias que surgem em fissuras urbanas pertencem à flora espontânea e desempenham funções importantes como retenção de umidade e proteção de microfauna. (Fonte: Plantas Urbanas Resilientes, Instituto de Botânica de São Paulo, 2017)
📍 Rua Capitão Rabelo, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra um muro de pedras irregulares, com formatos variados que se encaixam como um quebra-cabeças rústico. Entre as frestas dessas pedras, cresce uma planta de folhas longas e estreitas, de um verde vibrante, que contrasta com o tom acinzentado das pedras. Apesar do ambiente aparentemente hostil, a vegetação parece saudável e vigorosa, sugerindo resistência e adaptação da natureza em meio à estrutura construída. A cena transmite uma sensação de força silenciosa e beleza discreta.

A DANÇA DA SOBREVIVÊNCIA

Fotógrafo: Riberto Frederico

Enquanto carros correm e pessoas passam apressadas, ela floresce. Cresce onde só havia concreto e grafite, como se soubesse a coreografia da resistência.
📖 Pesquisas mostram que vegetações em rachaduras de muros urbanos aumentam a infiltração da água da chuva, ajudando a combater enchentes e ilhas de calor. (Fonte: Urban Green Infrastructure and Climate Change, UNEP, 2021)
📍 Avenida Paulista, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra uma movimentada cena urbana registrada em plena luz do dia. No primeiro plano, há uma parede de concreto com grafites artísticos que representam figuras humanas e formas abstratas. Dela emerge uma pequena planta, crescendo diretamente da superfície cimentada. À esquerda, uma placa indica o nome da rua: "R. Haddock Lobo". Ao fundo, vê-se uma via cheia de veículos, como ônibus e carros, além de prédios altos e semáforos. Apesar da agitação e predominância de tons acinzentados, a presença da planta confere à imagem um contraste marcante entre o urbano e o natural.

#desafiandoagravidade

DESAFIANDO A GRAVIDADE

Fotógrafo: Riberto Frederico

Ela rompeu o concreto, ignorou a gravidade e se firmou no ar: raiz que se ancora onde ninguém espera.
📖 Espécies como Ficus microcarpa e Schinus terebinthifolius possuem raízes agressivas e capacidade de germinar em frestas, sendo comuns em processos espontâneos de regeneração urbana. (Fonte: Manual de Arborização Urbana, Instituto de Botânica de São Paulo)
📍 Teatro Nelson Rodrigues, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra uma pequena árvore crescendo na beirada do telhado de um prédio. Apesar do local incomum, a árvore parece saudável, com folhas verdes iluminadas pela luz do sol. O telhado é formado por telhas vermelhas cobertas de musgo e outras pequenas plantas. A parede do prédio apresenta sinais de desgaste, com pintura descascada e rachaduras visíveis. O contraste entre a árvore vibrante e a estrutura deteriorada ressalta a resiliência da natureza e sua capacidade de prosperar mesmo em cenários adversos.

FENDA VITAL

Fotógrafo: Riberto Frederico

Ela brota da fenda áspera do concreto, em silêncio, mas com firmeza. Mesmo entre blocos, cal e descaso, a vida insiste em crescer.
📖 Árvores que brotam em muros de contenção desafiam padrões ecológicos urbanos. Suas raízes buscam microfissuras, ampliam espaços e estabilizam solos, ao mesmo tempo em que revelam o potencial regenerativo da natureza em ambientes hostis. (Fonte: Urban Trees and Sustainability, FAO, 2016)
📍 Rua Gopoúva, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra uma parede alta de pedras com textura marcada e tom envelhecido, junto à qual cresce uma árvore cujos galhos se estendem por cima da estrutura. Entre as fendas da parede, pequenas plantas emergem, revelando a capacidade da natureza de se infiltrar até nos espaços mais improváveis. Ao lado da parede, há um corrimão metálico que acompanha um caminho pavimentado coberto por folhas secas. A imagem ressalta o equilíbrio entre elementos urbanos e a persistente presença do mundo natural.

#Cogumelo

A FERRUGEM E A CASCA

Fotógrafo: Riberto Frederico

O ferro tenta conter, mas a árvore cresce — curva a grade, firma a raiz, afirma sua força silenciosa.
📖 Árvores urbanas como a Tipuana tipu são conhecidas por sua plasticidade morfológica, conseguindo adaptar seu crescimento mesmo sob estresse físico e barreiras artificiais, como grades e calçadas. (Fonte: Trees - Structure and Function, 2020)
📍 Bosque Maia, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra o tronco de uma árvore crescendo por entre as barras verticais de uma cerca metálica verde. O tronco possui casca rugosa e textura marcada, e parece ter se moldado ao formato da cerca, fazendo com que algumas barras se curvem e se adaptem ao crescimento da árvore. Ao fundo, aparecem folhas verdes e algumas flores vermelhas, que trazem cor e vida ao cenário. Essa composição revela a impressionante força da natureza, que se ajusta e vence barreiras impostas pelo ambiente construído.

#Pitoco

FLORES ENTRE LÂMINAS

Fotógrafo: Riberto Frederico

Nem mesmo o arame cortante impediu o florescer. A natureza não recua: contorna, escala, atravessa — e, ainda assim, desabrocha.
📖 Plantas trepadeiras, como a Bauhinia variegata (pata-de-vaca), se adaptam facilmente ao ambiente urbano e são conhecidas por sua resiliência e capacidade de florescer mesmo em locais hostis. (Fonte: Flora Urbana Brasileira, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2019)
📍 Avenida São Luiz, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra uma planta com flores rosadas entrelaçada a uma estrutura de arame farpado em formato circular. As folhas são verdes e saudáveis, e as flores têm pétalas delicadas que contrastam fortemente com o aspecto agressivo do arame. O arame parece fazer parte de uma cerca ou barreira metálica, mas a planta floresce apesar da presença dessa estrutura.

#igarapes

FLORES SOBRE O ABANDONO

Fotógrafo: Riberto Frederico

O tempo empurrou tudo para o esquecimento, mas a árvore segue em flor, indiferente ao descaso, atenta apenas ao seu ciclo.
📖 O ipê-rosa (Handroanthus heptaphyllus) floresce no inverno e é considerado uma espécie bioindicadora, revelando a qualidade ambiental urbana mesmo em áreas degradadas. (Fonte: Manual de Arborização Urbana, EMBRAPA, 2018)
📍 Avenida Carlos Ferreira Endres, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra um carro com aparência abandonada e danificada, estacionado em uma via cercada por vegetação alta e crescimento espontâneo. O veículo tem janelas quebradas e apresenta sinais de desgaste, com a pintura desbotada. Atrás dele, destaca-se uma árvore com flores roxas vibrantes, em pleno florescimento, criando um contraste marcante com o cenário urbano degradado. Ao fundo, há edifícios parcialmente visíveis, sugerindo um ambiente citadino. A cena transmite um diálogo visual entre decadência e beleza natural, entre o abandono e a persistência da vida.

#cipo

A FORNALHA QUE VIROU JARDIM

Fotógrafo: Riberto Frederico

Onde antes só havia fogo, agora há raízes. A natureza reclama seu espaço, até nos lugares mais inesperados.
📖 Plantas pioneiras, como espécies de Ficus e outras nativas, têm a capacidade de germinar em frestas e estruturas abandonadas, contribuindo para a regeneração ecológica em zonas urbanas. (Fonte: Ecological Engineering, 2018)
📍 Estacionamento Tietê, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra uma antiga estrutura de tijolos em tons variados de vermelho, marrom e bege, com sinais evidentes de desgaste e envelhecimento. No centro, há uma porta com moldura metálica enferrujada, sobre a qual se forma um arco de tijolos. Acima desse arco, uma pequena planta de folhas verdes cresce diretamente da parede, trazendo um toque de vida à cena. O interior da construção é escuro e não visível, sugerindo abandono ou desuso. O contraste entre a natureza que ressurge e os elementos urbanos deteriorados transmite uma sensação de persistência e renovação.

A INVENÇÃO DA VIDA

Fotógrafo: Riberto Frederico

Nem todo ferro enferrujado resiste ao tempo como ela: a planta ocupa, reveste e reinventa o espaço.
📖 Plantas trepadeiras e rasteiras como a Tradescantia zebrina têm alta capacidade de cobertura e adaptação, sendo usadas na fitorremediação e no controle térmico urbano. (Fonte: Urban Forestry & Urban Greening, 2021)
📍 Praça do Ciclista, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra uma estrutura metálica semelhante a uma treliça, completamente coberta por uma mistura de plantas rasteiras e trepadeiras. As folhas variam entre tons de verde e roxo, criando um visual vibrante e rico em textura. Algumas plantas passam por entre os vãos da grade, envolvendo-a e suavizando sua forma geométrica. Há também uma pequena flor azul visível próximo à base, adicionando um toque delicado à cena. Ao fundo, é possível ver mais folhagem, incluindo folhas compridas e listradas que contribuem para a diversidade visual. A imagem expressa como a natureza pode transformar e reocupar estruturas artificiais, revelando beleza na integração entre o orgânico e o construído.

#jequitiranaboia

LUZ ENTRE FERRAGENS

Fotógrafo: Riberto Frederico

No canto esquecido do concreto, ela floresce. Sem plateia, sem permissão, abrindo-se ao sol como se não houvesse nada a temer.
📖 O dente-de-leão (Taraxacum officinale) é uma planta ruderal cosmopolita, altamente adaptável, que ajuda na ciclagem de nutrientes e serve de alimento para abelhas e insetos polinizadores urbanos. (Fonte: Urban Wild Plants and Their Ecological Role, Botany Journal, 2020)
📍 Avenida Torres Tibagy, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra uma flor amarela vibrante, identificada como um dente-de-leão, crescendo junto a uma estrutura de concreto. A planta tem folhas verdes e está banhada por luz solar, destacando-se contra as áreas sombreadas ao redor. A estrutura de concreto possui parafusos fixados, sugerindo que seja parte de uma instalação maior ou fundação. A cena revela um contraste poético entre o ambiente urbano e a força da natureza, com o dente-de-leão florescendo em meio ao concreto.

#azular

BEM-VINDO A UM MUNDO POSSÍVEL

Fotógrafo: Riberto Frederico

Mesmo entre muros, portões e regras, ela não se detém.
A natureza se insinua por onde pode, oferecendo sombra, abrigo e um instante de respiro em meio ao concreto.
📖 Áreas verdes urbanas reduzem ilhas de calor, purificam o ar e promovem saúde mental — benefícios amplamente reconhecidos pela ecologia urbana. (Fonte: Tzoulas et al., Urban Green Spaces and Public Health, 2007)
📍 Avenida Paulista, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra uma entrada de jardim cercada por dois pilares de pedra robustos. Entre os pilares, há um portão de ferro aberto, dando acesso a um caminho pavimentado que leva ao interior de uma área verde exuberante. Diversas árvores altas e densas formam uma copa frondosa, criando sombra e uma atmosfera serena. À frente do portão, uma pessoa caminha, contribuindo para o senso de escala e vivacidade da cena. A composição transmite um convite à tranquilidade e à contemplação em meio à natureza urbana

raizes

NATUREZA INDESEJADA

Fotógrafo: Riberto Frederico

Um dia ela sombreou, purificou o ar, abrigou pássaros, resistiu ao asfalto.
Mas foi descartada, talvez por crescer onde não devia.
📖 Estima-se que uma árvore adulta pode absorver até 150 kg de CO₂ por ano. Seu corte em áreas urbanas agrava o calor, reduz a umidade e impacta a biodiversidade local. (Fonte: Food and Agriculture Organization - FAO/ONU)
📍 Av. Paulo Faccini, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra um tronco de árvore cortado rente ao chão, com a base dividida em grandes lascas. Ele está em meio a um gramado verde, próximo à calçada. Ao fundo, carros em movimento passam por uma avenida de mão dupla, com muretas amarelas e azuladas no canteiro central. Há uma cerca verde de metal e árvores altas atrás da pista.

#Pico da neblina

PERSISTÊNCIA

Fotógrafo: Riberto Frederico

Na fresta entre o aço e o concreto, uma muda brota com a força de um manifesto silencioso.
📖 Estudos mostram que plantas que crescem em ambientes urbanos extremos ajudam a reduzir
a temperatura local em até 4°C e capturam metais pesados do ar. (Fonte: Urban Forestry & Urban Greening, 2020).
📍 Trilhos da Linha Azul do Metrô, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra um trecho de trilhos ferroviários compostos por dormentes de concreto e trilhos metálicos. Entre os dormentes, brota uma pequena planta verde, que chama atenção por surgir em meio a um cenário industrial e aparentemente inóspito. Esse detalhe revela a capacidade da natureza de se adaptar e persistir, mesmo em espaços dominados pela infraestrutura humana. O contraste entre o cinza do concreto e o verde vivo da planta traz uma sensação de resistência silenciosa e beleza inesperada.

#cotingacayana

RAIZ INDOMÁVEL

Fotógrafo: Riberto Frederico

Nem grades, nem concreto: a raiz segue seu curso, firme, livre e silenciosa.
📖 As raízes de árvores urbanas adaptam seu crescimento à presença de barreiras físicas, buscando solo fértil e água com precisão impressionante.
(Fonte: Trees: Structure and Function, 2017)
📍 Rua dos Coqueiros, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra uma árvore com raízes grossas e retorcidas que se espalham pelo chão, envolvendo e atravessando uma grade metálica vertical. Essa interação entre os elementos naturais e a estrutura artificial cria um contraste marcante. O fundo é preenchido por vegetação densa e folhas, enquanto o chão está coberto de folhas secas. A imagem está em preto e branco, o que ressalta os detalhes das texturas das raízes, da grade e da vegetação.

#vitoriaregia

RAÍZES DO TEMPO

Fotógrafo: Riberto Frederico

A pressa urbana passa, mas a natureza permanece.
📖 Estudos indicam que raízes expostas ajudam na contenção de encostas e reduzem o
risco de erosão, especialmente em áreas urbanizadas. (Fonte: Journal of Environmental Management, 2020)
📍 Praça Estela Zanchetta Molina, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra um tronco de árvore robusto no topo de um barranco, com raízes grossas e expostas que se espalham em várias direções sobre o solo. Em primeiro plano, uma motocicleta em movimento aparece borrada, passando por uma via asfaltada na parte inferior da cena. Há um meio-fio e um pequeno muro branco separando a calçada da área elevada onde está a árvore. A imagem é em preto e branco.

#buritis

Resistência ornamental

Fotógrafo: Riberto Frederico

Entre colunas do passado e fachadas do presente, a natureza finca raízes com elegância e firmeza.
📖 Espécies vegetais podem crescer em fendas de construções urbanas graças à dispersão de sementes pelo vento e aves, demonstrando a incrível adaptabilidade da flora nativa. (Fonte: Urban Ecosystems Journal, 2012)
📍 Avenida Paulista, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra dois edifícios que representam eras contrastantes da arquitetura. Em primeiro plano está uma construção antiga com fachada ornamentada, colunas e detalhes esculpidos, mas marcada pelo desgaste do tempo — rachaduras, partes quebradas e vegetação espontânea, incluindo uma pequena árvore que cresce entre os elementos da estrutura. Ao fundo, surge um prédio moderno com fachada de vidro e linhas retas, encimado por uma bandeira em mastro. A composição visual destaca a convivência entre o passado e o presente urbano, revelando como o tempo transforma, sobrepõe e mescla diferentes expressões arquitetônicas em um mesmo espaço.

#tepuis

ROTA DE FUGA

Fotógrafo: Riberto Frederico

Num corredor estreito entre o muro e a grade, ela avança. Não espera licença, não teme obstáculo.
📖 Plantas espontâneas urbanas ajudam a reter partículas poluentes do ar, atuando como filtros naturais e melhorando a qualidade ambiental nas cidades. (Fonte: Nature-Based Solutions for Urban Challenges, European Commission, 2020)
📍 Avenida Paulista, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra uma pequena planta verde crescendo em um espaço estreito entre um muro de concreto e uma cerca metálica preta. Apesar do ambiente urbano e restrito, a planta se desenvolve com vitalidade, simbolizando a força da vida mesmo em meio à adversidade. Ao fundo, é possível ver vários prédios altos, o que reforça que a cena está situada em uma área urbana. O contraste entre a delicadeza da vegetação e a rigidez das construções evidencia a resistência da natureza em espaços dominados por estruturas humanas

#arcoiris

RUPTURA VERDE

Fotógrafo: Riberto Frederico

Mesmo em concreto árido, a natureza insiste.
📖 Estudos apontam que plantas que crescem em fissuras urbanas ajudam a reduzir a temperatura local em
até 3 °C por meio da evapotranspiração. (Fonte: Urban Forestry & Urban Greening, 2021)
📍 Praça Rodrigues de Abreu, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra uma pequena planta de folhas verdes crescendo a partir de uma rachadura em uma estrutura de concreto envelhecida. A superfície do concreto apresenta manchas, descascamento de tinta e sinais de desgaste, contrastando com a vivacidade da planta. Ao fundo, há árvores e um cenário desfocado, sugerindo um ambiente externo. Essa composição destaca a resiliência da natureza, que encontra formas de florescer mesmo em espaços hostis e deteriorados.

#parqueestadualdocristalino

TRAMA INVISÍVEL

Fotógrafo: Riberto Frederico

Entre as linhas do concreto, outra geometria se impõe — viva, orgânica, ancestral.
📖 Árvores urbanas ajudam a reduzir em até 30% a temperatura local nas cidades, atuando como barreiras naturais contra o calor. (Fonte: Trees and Sustainable Urban Cooling, FAO, 2021)
📍 Rua Pamplona, São Paulo
Para todos verem: A imagem mostra a torre de um edifício com uma bandeira no topo, parcialmente encoberta pela copa de árvores com folhagem verde e densa. A bandeira é a do estado de São Paulo, Brasil, e está hasteada no alto de uma estrutura pontiaguda que lembra um espiral arquitetônico. Os galhos e folhas das árvores emolduram a vista, criando um contraste visual entre o elemento natural e o construído. A cena transmite uma sensação de integração entre cidade e natureza, com destaque para o símbolo paulistano que emerge entre as árvores.

RESSURREIÇÃO

Fotógrafo: Riberto Frederico

O que parece fim é apenas pausa. Do que foi cortado renasce outra vez, folha, vida e insistência.
📖 Árvores como a Cecropia pachystachya (embaúba) possuem alta capacidade de rebrotamento em troncos vivos ou mortos, auxiliadas por fungos decompositores como os do gênero Pleurotus, que reciclam nutrientes e criam microambientes férteis. (Fonte: Revista Brasileira de Botânica, 2019)
📍 Teatro Nelson Rodrigues, Guarulhos
Para todos verem: A imagem mostra um tronco de árvore cortado com uma superfície irregular e marcada pelo tempo. No centro do toco, crescem delicadas folhas verdes, surgindo entre rachaduras da madeira como sinal de vida. Há também um pequeno fungo ou cogumelo com forma arredondada e cor clara posicionado sobre o tronco, ampliando a sensação de regeneração natural. Ao fundo, é possível observar outros tocos de árvores e uma vegetação alta, além de árvores com copas verdes sob um céu azul claro, indicando um dia ensolarado. A cena captura poeticamente o ciclo da vida — onde algo que parecia encerrado dá origem ao novo.